Azedumes Matinais

Mais um dia começando na borda desse copo de café, beira pra beiço, trampolim preu me jogar nesse piche doce cafeinizado. Com minhas adicções vou levando mais esse dia metaforicamente anestesiada pela simbologia do recomeçar das manhãs, como se a dialética do cotidiano renovasse o que vem acumuladamente decaindo dentro dos peitos por aí a fora. Nessa dinâmica de acordar sendo torpe, chata e pouco afável vem às vezes a mesma razão caótica me dar um bom conjunto de risadas e rever as possibilidades no continuar do dia.

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