Ele era estranho, com seus olhos cor de mel.
Com sua cara de homem mostrava a dureza de suas mãos e a delicadeza de sua boca, de seu sabor orvalhado, apurado de tanto se guardar. Com seu brinde aos olhos se trocava com o mundo enigmático que havia criado.
Ela, até que encontrasse o óbvio, era desconfiança e contestação. Despreocupada, via o tempo passar e se aproximar do que antes era o limite. Quando quase todo ele havia passado tudo já estava pronto e daí o tempo que restou coube acinturado na silhueta de alguns desejos.

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