O gozo de Thandiwe

Eles queriam se banhar no mar, na praia mais distante, também a mais bonita. Ela tomada pela mão de seu amado seguia banhada em desejo. No caminho o olhava, via seu suor e o sol resplandecendo em sua pele preta, aqueles cabelos de canavial onde ela incansavelmente queria se perder. Tudo naquele homem a incendiava e até a pele de Thandiwe ardia em pimenta mordida.
Na praia ela quis sentir prazer ao vento, suja de suor e areia.
Ela disse: Preto, toque o meu desejo.
Ele retrucou: Como é safada?
- Venha como abelha para minha flor seu vagabundo. Eu quero gozar.
Chisulo prontamente se aproximou dela sentado ao seu lado e a tocou pela frente com a mão esquerda. Ela gemeu e amoleceu, segurou seu pulso e apertou sua mão contra o ponto de amor entre suas pernas. Seu homem num instinto de bixo selvagem se reacomodou e a beijou. A xingou amavelmente, Thandiwe era sua puta, sua safada, sua única e encantadora vagabunda, e queria gozar. Era como uma ordem: ele a satisfaria sempre! Em riste e palpitante percebeu sua mulher sentar-se sobre os joelhos afundando-os na areia, abrindo completamente suas pernas e jogando os quadris tão atrás que suas carnes formavam-se em duna fixa de areia preta.
Thandiwe trêmula dizia: Amor, desterre minha flor, me faça gozar homem!
Chisulo tinha uma mão em seu gozo frontal e a penetrava com seus dedos longos por trás, enquanto seu antebraço tocava os recuos de seu corpo. Aquela mulher sentia o vento do mar, ouvia o som das ondas e gemia com ele, xingava seu homem, aquele cachorro de rua por quem ela era completamente apaixonada e a quem entregava sua privacidade mais reclusa. Gozava na praia naquelas mãos negras, gemia e abraçava seu homem, passava as mãos em suas costas largas e quando o prazer não tinha mais como caber nela, jogou sua cabeça para trás e gozou olhando as nuvens brancas no céu azul. Vagabundo! Te amo!
Thandiwe e Chisulo se amavam como animais. Ela o amava como quem não temia. Sonhava em gozar naquela praia, na beira do canavial do seu homem, no pico de uma lua cheia. Caminhava o mundo com o sexo gotejando de saudade. Em breve o veria ansiosa que vivia em saber se ele ainda obediente lhe entregaria seu gozo sem fim.

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