Eu e a Cafeína

Café no fim da noite é sinal de que trabalhei mais que o necessário. É sinal de que o dia está curto ou a servidão excessiva. É quase um serviço de utilidade pública: me mantem acordada garantindo a execução de alguns compromissos.
O café tem um sabor de estranho a desagradável porém um aroma fascinante! É sempre positivo oferecê-lo. Prolonga nossas visitas agradáveis ou queima a língua das vis. Tudo vai depender da energia do momento.
Café com chocolate deve ser o máximo embora nenhum dos dois sabores me agrade, apenas seu cheiro, cor e textura.
Café é planta, apelido, presidente, dissílabo, substantivo, alimento, fetiche, paixão nacional. O melhor de tudo é a instiga, a frescurinha no pau da venta. Não adianta tomar café pra acordar e desistir. Eu não dormirei depois disso.
Wolf, Boas, Simmel, Malinowski, Lévi-Strauss, todos foram ingeridos com café, tal qual pacotes de bolachas, umas melhores, outras piores, mas todas com um cafezinho.
De fato, é um ótimo empreendimento, quase lúdico, quase artístico, um bom café como desculpa para sensações e saciações, companhias e inter-ações, nem que sejam com meus fundamentais teóricos chatos.

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