Lagartixa

Quando ela fica assim parada em cima de um muro, na beira da calçada, por detrás da porta, parece que nem está. Por fora estática, sua cabeça nunca para, num balanço constante. Se preciso foge agoniada, ligeira que só ela, deixa para trás seu pedaço metade rabo pela iminência de perder-se toda. Deixa metade do seu corpo e se reconstrói porque do outro lado que mora seu coração.

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