Da falta de suor

Os olhares plásticos fogem constantemente do corpo blindado a ouro, mas não chegam a lugar nenhum. Algumas camadas de rigor e de procedimento peneiram aquilo que poderia fazer sentido nele, que  se preserva. Desde ali, nas suas entradas, não se vê nada para além. Talvez o eco de quando me proibiu aquela voz adequada à proximidade extrema com os ouvidos, aquela distância agradável onde as nucas tornam-se fêmeas nervosas - aula principal de como aterrar o ímpeto feminino. Porque aquilo que une, sua! Tudo que é bom, sua. Por falta de suor, não sou sua.

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