Vida em silêncio
Acordo! Bom dia, quarto!... bom dia aos livros, computadores, ao vazio bem organizado e às vezes preferível...
Saio pela casa... cabelo de cotonete super black... mas quem se importa? Ninguém pra ver meu malamanhamento... e sigo no bom dia ao resto da casa procurando alguém vivo pra cumprimentar. Ouço um barulho e corro animada! ...mas apenas a gata de rua preguiçosa que mora no bequinho das plantas. Bem, por aí já desisti do 'bom dia'...
Saio pela casa... cabelo de cotonete super black... mas quem se importa? Ninguém pra ver meu malamanhamento... e sigo no bom dia ao resto da casa procurando alguém vivo pra cumprimentar. Ouço um barulho e corro animada! ...mas apenas a gata de rua preguiçosa que mora no bequinho das plantas. Bem, por aí já desisti do 'bom dia'...
...e a mãe entra no almoço e no jantar...
...e volta a trabalhar...
Descubro música, filme, texto, livro, net, dissertação...
Descubro e cubro todas as panelas e vasilhas e saio com um copo d'água quase sempre.
Na verdade descubro o ócio e passo a cada momento a buscar o que fazer.
Para o bem ou para o mal sempre aparece.
Nora Jones canta pra mim antes de dormir,
The Doors me faz show privado enquanto estudo
e Jorge Ben sempre sabe como me fazer feliz...
mas no fim o silêncio sempre vence.
Não é ruim de fato.
Na busca por barulho e gente sempre esbarro no ócio criativo ou em alguma saudade
pra dar razão aos dias e fazer o tempo passar.
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